Tecnologia Assistiva na Educação
A sociedade contemporânea, por estar cada vez mais voltada ao eu, sente a necessidade de que indivíduos com deficiências sejam educados para uma vida cada vez mais independente. Esta independência, os leva ao mercado de trabalho, a serem respeitados como indivíduos, a interagirem socialmente e, acima de tudo; a sentirem-se úteis, quebrando paradigmas enraizados de preconceitos.
As mudanças na legislação educacional auxiliam na quebra/redução destes preconceitos. No entanto, estas mudanças levam tempo para acontecerem; a própria legislação é de difícil compreensão por não especificar quem, quando ou como devem ocorrer/proceder para ter os tais direitos relacionados.
Ao falar sobre Tecnologia Assistiva, está-se falando de acessibilidade, meios que permitam as pessoas com algum tipo de deficiência a; superar incapacidades iniciais. A escola brasileira em sua maioria, ainda não está preparada para recebê-los, quando tem acessibilidade estrutural, não tem professores capacitados, não tem equipamentos que auxiliem ou reduzam as dificuldades/incapacidades.
São vários os desafios das instituições escolares para que deficientes intelectual/físico/mental/visual/sensorial de qualquer nível, tenham uma educação inclusiva, de real significado. Começa pela falta de conhecimento do educador, alguns ainda não sabem que educar é muito mais que cuidar e, transmitir conhecimentos. Educar formalmente um indivíduo que tenha qualquer tipo de deficiência requer pesquisas, conhecimentos específicos, metodologias que permitam que “ele”, o deficiente se supere a cada dia reduzindo suas incapacidades.
A tecnologia oferecida é muito ampla, só depende de pesquisas e de conhecimento prático por parte do professor. Por exemplo, um deficiente auditivo além da linguagem de sinais, aparelho auricular (nem todos podem fazer seu uso), necessita de meios que o estimule a comunicar-se com clareza, tanto na fala quanto na escrita. Recursos como a pranchas de comunicação, construída com simbologia gráfica, letras, ou palavras escritas que auxiliem a expressar seus desejos e necessidades, softwares específicos que de mais eficiência ao aprendizado, etc. (BERSCH, RITA. 200_).
Hoje, o advento da Tecnologia Assistiva, trás inúmeros equipamentos que, proporcionam menor desgaste emocional ás pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência. Uma das tecnologias é o computador, com o software certo, todos os deficientes podem fazer uso.
Um paralisado cerebral tem sua estrutura física prejudicada, porém, na maioria dos casos seu intelecto é perfeito; o que fazer para instruí-lo formalmente? Inclusão digital, com a adaptação do mouse no PC, é uma das saídas mais utilizadas e relevantes, permitindo comunicação total, pois a escrita substitui a fala.
Conclui-se que; quando uma instituição educacional matricula indivíduos com deficiência, ela deveria estar preparada para recebê-los, seus profissionais, sua estrutura física e seus “alunos normais”, devem esforçar-se para incluir, não para integrar o “anormal”.
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