- "O tempo perguntou para o tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo de dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem".
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sábado, 26 de março de 2011
Sobre o Trava-língua - Wikipédia
Os trava-línguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore, como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos. O que faz as crianças repeti-los é o desafio de reproduzi-los sem errar. Entra aqui também a questão do ritmo, pois elas começam a perceber que, quanto mais rápido tentam dizer, maior é a chance de não concluir o trava-línguas. Esse tipo de poema pode ser um bom recurso para trabalhar a leitura oral, com o cuidado de não expor alunos com mais dificuldades. É nessa leitura que melhor se observa o efeito do trava-línguas e, dependendo da atividade, passa a ser uma brincadeira que agrada sempre. Os trava-línguas podem ainda ser escritos para criar uma coletânea de elementos do folclore e pesquisados em diferentes fontes: livros, sites na internet ou revistas de passatempos.Um dos trava-línguas mais usados na escola são:
A Arca de Noé
Esta história é muito,
Muito antiga.
Eu li
Num livrão grande do papai,
Que se chama Bíblia.
É a história de um homem chamado Noé.
Muito antiga.
Eu li
Num livrão grande do papai,
Que se chama Bíblia.
É a história de um homem chamado Noé.
Um dia, Deus chamou Noé.
E mandou que ele construísse
Um barco bem grande.
Não sei por quê,
Mas todo mundo chama esse barco
De Arca de Noé.
Deus mandou
Que ele pusesse dentro do barco
Um bicho de cada qualidade.
E mandou que ele construísse
Um barco bem grande.
Não sei por quê,
Mas todo mundo chama esse barco
De Arca de Noé.
Deus mandou
Que ele pusesse dentro do barco
Um bicho de cada qualidade.
Um bicho, não. Dois.
Um leão e uma leoa...
Um macaco e uma macaca...
Um caititu e uma caititoa...
Quer dizer, caititoa não,
Que eu nem sei se isso existe.
E veio tudo que foi bicho.
Girafa, com um pescoço
Do tamanho de um bonde...
Um leão e uma leoa...
Um macaco e uma macaca...
Um caititu e uma caititoa...
Quer dizer, caititoa não,
Que eu nem sei se isso existe.
E veio tudo que foi bicho.
Girafa, com um pescoço
Do tamanho de um bonde...
Tinha tigre de bengala.
Papagaio que até fala.
E tinha onça-pintada.
Arara dando risada,
Que era ver uma vitrola!
E um casal de tatu-bola...
Papagaio que até fala.
E tinha onça-pintada.
Arara dando risada,
Que era ver uma vitrola!
E um casal de tatu-bola...
Bicho d´água, isso não tinha,
Nem tubarão, nem tainha,
Procurando por abrigo.
Nem peixe-boi nem baleia,
Nem arraia nem lampreia,
Que não corriam perigo...
Nem tubarão, nem tainha,
Procurando por abrigo.
Nem peixe-boi nem baleia,
Nem arraia nem lampreia,
Que não corriam perigo...
E zebra, que parece cavalo de pijama...
E pavão, que parece um galo
Fantasiado pra baile de carnaval.
E cobra, jacaré, elefante...
E paca, tatu e cutia também.
E passarinho de todo jeito.
Curió, bem-te-vi, papa capim...
E pavão, que parece um galo
Fantasiado pra baile de carnaval.
E cobra, jacaré, elefante...
E paca, tatu e cutia também.
E passarinho de todo jeito.
Curió, bem-te-vi, papa capim...
E inseto de todo tamanho.
Formiga, joaninha, louva-a-deus...
Eu acho que Noé
Devia Ter deixado fora
Tudo que é bicho enjoado,
Como pulga, barata r pernilongo,
Que faz fiuuummm no ouvido da gente.
Mas ele não deixou.
Levou tudo que foi bicho.
Formiga, joaninha, louva-a-deus...
Eu acho que Noé
Devia Ter deixado fora
Tudo que é bicho enjoado,
Como pulga, barata r pernilongo,
Que faz fiuuummm no ouvido da gente.
Mas ele não deixou.
Levou tudo que foi bicho.
Tinha peru, tinha pato.
Tinha vespa e carrapato.
Avestruz, carneiro, pinto...
Tinha até ornitorrinco.
Urubu, besouro, burro.
Gafanhoto, grilo, gato.
Tinha abelha, tinha rato...
Tinha vespa e carrapato.
Avestruz, carneiro, pinto...
Tinha até ornitorrinco.
Urubu, besouro, burro.
Gafanhoto, grilo, gato.
Tinha abelha, tinha rato...
Quando a bicharada
Estava toda embarcada,
E mais a família do Noé todinha,
Começou a cair uma chuvarada.
Mas não era uma chuvarada
Dessas que caem agora.
Você já viu uma cachoeira?
Pois era igualzinho
A uma cachoeira caindo,
Caindo, que não acabava mais.
Estava toda embarcada,
E mais a família do Noé todinha,
Começou a cair uma chuvarada.
Mas não era uma chuvarada
Dessas que caem agora.
Você já viu uma cachoeira?
Pois era igualzinho
A uma cachoeira caindo,
Caindo, que não acabava mais.
Parecia o Rio Amazonas despencando.
E aquela água foi cobrindo tudo, tudo.
Cobriu as terras, cobriu as plantas, cobriu as árvores, cobriu as montanhas.
Só mesmo a Arca de Noé, que boiava em cima das águas, é que não ficou coberta.
E aquela água foi cobrindo tudo, tudo.
Cobriu as terras, cobriu as plantas, cobriu as árvores, cobriu as montanhas.
Só mesmo a Arca de Noé, que boiava em cima das águas, é que não ficou coberta.
E mesmo depois
Que passou a tempestade
Ficou tudo coberto de água.
E passou muito tempo.
Todo mundo estava enjoado
De ficar preso dentro da Arca,
Sem poder sair nem um bocadinho.
Que passou a tempestade
Ficou tudo coberto de água.
E passou muito tempo.
Todo mundo estava enjoado
De ficar preso dentro da Arca,
Sem poder sair nem um bocadinho.
Os bichos até começaram a brigar.
Que nem criança,
Que fica muito tempo dentro de casa
E já começa a implicar com os irmãos.
O gato e o rato
Começaram a brigar nesse tempo
E até hoje não fizeram as pazes.
Que nem criança,
Que fica muito tempo dentro de casa
E já começa a implicar com os irmãos.
O gato e o rato
Começaram a brigar nesse tempo
E até hoje não fizeram as pazes.
Até que um dia...
Veio vindo um ventinho lá de longe.
E as águas começaram a baixar.
E foram baixando, baixando...
Veio vindo um ventinho lá de longe.
E as águas começaram a baixar.
E foram baixando, baixando...
E Noé teve uma idéia.
Mandou o pombo
Dar uma volta lá fora
Para ver como estavam as coisas.
Os pombos são ótimos para isso.
Eles sabem ir e voltar dos lugares,
Sem se perder, nem nada.
Mandou o pombo
Dar uma volta lá fora
Para ver como estavam as coisas.
Os pombos são ótimos para isso.
Eles sabem ir e voltar dos lugares,
Sem se perder, nem nada.
Por isso é que Noé escolheu o pombo
Para esse trabalho.
O pombo foi e voltou
Com uma folhinha no bico.
Para esse trabalho.
O pombo foi e voltou
Com uma folhinha no bico.
E Noé ficou sabendo
Que as terras já estavam aparecendo.
E as águas foram baixando
Mais e mais...
Que as terras já estavam aparecendo.
E as águas foram baixando
Mais e mais...
Então a Arca pousou
Sobre um monte.
E todo mundo pôde sair
E todo mundo ficou contente.
E todos se abraçaram
E cantaram.
Sobre um monte.
E todo mundo pôde sair
E todo mundo ficou contente.
E todos se abraçaram
E cantaram.
E Deus pendurou no céu
Um arco colorido,
Todo de listras.
Um arco colorido,
Todo de listras.
E esse arco queria dizer
Que Deus era amigo dos homens,
E que nunca mais
Ia chover assim na terra.
Você já viu, depois da chuva,
O arco-íris redondinho no céu?
Pois é pra sossegar a gente.
Pra gente nunca mais
Ter medo da chuva!
Que Deus era amigo dos homens,
E que nunca mais
Ia chover assim na terra.
Você já viu, depois da chuva,
O arco-íris redondinho no céu?
Pois é pra sossegar a gente.
Pra gente nunca mais
Ter medo da chuva!
Ruth Rocha
De repente
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinicius de Moraes
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinicius de Moraes
Tecnologia Assitiva na Educação
Tecnologia Assistiva na Educação
A sociedade contemporânea, por estar cada vez mais voltada ao eu, sente a necessidade de que indivíduos com deficiências sejam educados para uma vida cada vez mais independente. Esta independência, os leva ao mercado de trabalho, a serem respeitados como indivíduos, a interagirem socialmente e, acima de tudo; a sentirem-se úteis, quebrando paradigmas enraizados de preconceitos.
As mudanças na legislação educacional auxiliam na quebra/redução destes preconceitos. No entanto, estas mudanças levam tempo para acontecerem; a própria legislação é de difícil compreensão por não especificar quem, quando ou como devem ocorrer/proceder para ter os tais direitos relacionados.
Ao falar sobre Tecnologia Assistiva, está-se falando de acessibilidade, meios que permitam as pessoas com algum tipo de deficiência a; superar incapacidades iniciais. A escola brasileira em sua maioria, ainda não está preparada para recebê-los, quando tem acessibilidade estrutural, não tem professores capacitados, não tem equipamentos que auxiliem ou reduzam as dificuldades/incapacidades.
São vários os desafios das instituições escolares para que deficientes intelectual/físico/mental/visual/sensorial de qualquer nível, tenham uma educação inclusiva, de real significado. Começa pela falta de conhecimento do educador, alguns ainda não sabem que educar é muito mais que cuidar e, transmitir conhecimentos. Educar formalmente um indivíduo que tenha qualquer tipo de deficiência requer pesquisas, conhecimentos específicos, metodologias que permitam que “ele”, o deficiente se supere a cada dia reduzindo suas incapacidades.
A tecnologia oferecida é muito ampla, só depende de pesquisas e de conhecimento prático por parte do professor. Por exemplo, um deficiente auditivo além da linguagem de sinais, aparelho auricular (nem todos podem fazer seu uso), necessita de meios que o estimule a comunicar-se com clareza, tanto na fala quanto na escrita. Recursos como a pranchas de comunicação, construída com simbologia gráfica, letras, ou palavras escritas que auxiliem a expressar seus desejos e necessidades, softwares específicos que de mais eficiência ao aprendizado, etc. (BERSCH, RITA. 200_).
Hoje, o advento da Tecnologia Assistiva, trás inúmeros equipamentos que, proporcionam menor desgaste emocional ás pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência. Uma das tecnologias é o computador, com o software certo, todos os deficientes podem fazer uso.
Um paralisado cerebral tem sua estrutura física prejudicada, porém, na maioria dos casos seu intelecto é perfeito; o que fazer para instruí-lo formalmente? Inclusão digital, com a adaptação do mouse no PC, é uma das saídas mais utilizadas e relevantes, permitindo comunicação total, pois a escrita substitui a fala.
Conclui-se que; quando uma instituição educacional matricula indivíduos com deficiência, ela deveria estar preparada para recebê-los, seus profissionais, sua estrutura física e seus “alunos normais”, devem esforçar-se para incluir, não para integrar o “anormal”.
História em Quadrinho - Sabri
Esta história foi elaborada com a ajuda do programa de software file:///G:/PROGRAMAS%20DE%20PC/instalargibizinho/
O mesmo foi disponibilizado pela Profª Jaciney na disciplina de Educação e Multimeios.
Esta é uma excelente ferramenta metodologica para elaborar atividades pedagógicas dinâmicas e envolventes para alunos de todas as faixas etárias.
O postado abaixo foi utilizado com crianças de 1ºano com o objetivo específico de desenvolver a organização da escrita, percebendo como ela organiza o pensamento sequencial. Para isso foi deixado os balõezinhos em branco, elas elaboraram a escrita. Acreditem, foi um sucesso!!!
Carrossel das Letras
Video trabalhado em sala de aula com crianças de 1ºano.
Objetivo: Estimular a fala , reinterar a sonorização e o nome da letra, compreensão e identificação das letras do alfabeto.
Disciplina: Língua Portuguesa abrangindo: musicalização e alfabetização. Matemática.
Conteúdo: alfabeto; noção de quantidade.
Metodologia: Permitir que as crianças assistam ao video; em segundo momento cantarão e dançarão ao som da música. Em um terceiro momento será disponibilizado uma caixa de recortes, deste material eles deverao identificar, recortar, classificar as vogais e a consoantes e por último colar estas letras em uma folha a 4. Durante o processo o vídeo continurá rodando. Após a colagem do material na folha A 4, elas deverão contar quantas consoantes e quantas vogais colaram. Deverão escrever abaixo o número correspondente a quantidade de letras.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Vida de criança o que é que eu vou ser
VIDA DE CRIANÇA
O QUE É QUE EU VOU SER
PEDRO BANDEIRABETE QUER SER BAILARINA,
ZÉ QUER SER AVIADOR.
CARLOS VAI PLANTAR BATATA,
JUCA QUER SER ATOR.
CAMILA GOSTA DE MÚSICA.
PATRÍCIA QUER DESENHAR.
UMA VAI PEGAR O LÁPIS,
A OUTRA PÕE-SE A CANTAR.
MAS EU NÃO SEI SE VOU SER
POETA, DOUTORA OU ATRIZ.
HOJE EU SÓ SEI UMA COISA:
QUERO SER FELIZ.
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